No sítio da Borkenhagen Contabilidade foi
lançada a seguinte chamada:
SEPARAR, DÓI?
Se você
separar as
duas metades do caroço de um abacate, não
sentirá dor, mas a perda, pois não vai mais
germinar, não vai mais lhe dar uma nova
planta.
Se um casal
se separa, digamos por incompatibilidade de
gênios, pode ocorrer que ambos se mantenham
amigos, mas não mais gerarão um novo ser
dentro do matrimônio. Se nascer, será
ilegítimo, fruto do pecado.
Agora quando
você perde um ente querido, com quem viveu a
vida toda, daí é diferente.
Nosso diretor
institucional, Edvino, perdeu, dia 02,
seu pai
de 90 anos.
Desculpa não haver atualização do sítio,
naquela semana! Foi
importante estar lá!
Pequena biografia do falecido
Otto Borkenhagen
Nasceu em 06 de junho de 1925
em Gumbinnen, na Prússia Oriental, onde também foi batizado.
Na
foto ao lado temos o
Gumbinner Elch, símbolo da cidade de Gumbinnen.
Otto, pois, chegou com seus pais Carl Adolf
Borkenhagen e Berta (Steinke) Borkenhagen, em 25 de outubro de 1927, no Porto
de Santos - SP;
Após 1 ano de trabalho da
família, em cafezal dos Matarazzo, em Sertãozinho – SP, transferiram
residência para Linha Oito – Ijuí – RS hoje município de Coronel Barros.
Mais tarde alguns foram para Itaí, Santo Ângelo e Santa Rosa. Foi em Santa
Rosa que Otto obteve a naturalização como cidadão brasileiro. Em 1969 a
família de Otto e Edith mudou-se para Nova Santa Rosa - PR, residindo à
Rodovia PR 491, saída para Marechal Cândido Rondon;
Otto estudou o curso primário
na Escola Evangélica Luterana São João, de Santa Rosa – Rio Grande do Sul;
Foi confirmado em 02 de abril
de 1939, na Congregação Evangélica Luterana São João, de Santa Rosa – RS,
pelo Rev.Emil Krieser;
Casou com Edith Theresa (filha
de Adolf Lentz e Melita (Mertens) Lentz), em 14 de junho de 1947, em cerimônia
realizada pelo Rev.Erwin Rieger, em Santa Rosa - RS;
Sua atividade laboral
inicialmente foi a lavoura. Disse ele que para conquistar a moça dos seus
sonhos trabalhou na ferraria do futuro sogro. Mais tarde atuou como
carpinteiro, tanto no RS quanto no PR (o que lhe rendeu o câncer de pele).
Já na melhor idade voltou a cuidar de sua pequena lavoura, uma chácara onde
inicialmente havia 2/3 de mata nativa, sendo hoje mecanizada, restando 1/4
parte para a residência e seu entorno, com pomar diversificado, com 2
bosques de reflorestamento como proteção contra os fortes ventos, e onde o
cultivo sempre foi na enxada, sua grande aliada no dia-a-dia, a qual, aliás,
foi a ferramenta-chave para que ele nunca tivesse sintomas de Alzheimer;
O casal teve 7 filhos, todos
ainda vivos: Erica, Helma, Edvino, Traudi, Osmar, Marli (nascidos no Rio
Grande do Sul) e Marlene (nascida no Paraná);
Pelos filhos ainda lhes restam
como noras e genros: Maria (esposa de Edvino), Hélio (esposo de Traudi),
Sueli (esposa de Osmar), Osmar (esposo de Marli) e Nelson (esposo de
Marlene);
Estes filhos lhes geraram 19
netos:
- Filhos de Erica - Clara
casada com Milton, Oto casado com Franciele e Luiz casado com Renata;
- Filhos de Helma – Jair casado
com Márcia, Jairo casado com Rosane, e Joel casado com Zenaide;
- Filhos de Edvino - Eunice
(viúva de Edson),
Melissa casada com Cledson, Adolf casado com Luciene, Martin casado com
Kátia e Patricie casada com Diego;
- Filhos de Traudi – Mara, e
Luiz casado com Graziela;
- Filhos de Osmar – Odan casado
com Raquel, Airton e Éverton;
- Filhos de Marli – Nubieli
casada com Lauri, e Pedro; e
- Filha de Marlene - Sara;
Estes lhes geraram os seguintes
18 bisnetos:
- da Erica: Gustavo, Giovana e
Giovani; Mateus e Davi;
- da Helma: Fabrício e Fábio,
Douglas, e Tatiane;
- do Edvino: Emilly, Thiffany e
Kevyn;
- da Traudi: Enzo e Luiz;
- do Osmar: Murilo;
- da Marli: Henrique, Fernanda
e Rafael
Vivência em
comunidade
Otto e Edith são co-fundadores
do Clube de Idosos 25 de Julho, sempre ativos nos cultos.
A fundação do clube, com 12
pessoas, ocorreu nas dependências da Igreja Batista Independente e teve como
dirigente inicial Gustavo Boiter.
Os primeiros músicos foram:
Wandratsch, Strei, Schmidt, Zimmermann e o maestro Boiter.
Edith também é co-fundadora do
Coral dos Idosos.
Por ocasião da cerimônia
fúnebre de corpo presente na Igreja Evangélica Luterana São Mateus, de Nova
Santa Rosa - PR, oficiada pelo pastor Jonas Schultz, foi lido pela Patricie Rebeca Borkenhagen Bueno, neta do
falecido, o texto preparado para o evento:
O valor de uma
família
Para sabermos o valor de uma
família vou propor uma pequena história:
Um dia um palestrante fez duas
perguntas iniciais para a sua platéia:
- Quem tem filhos, erga a mão
direita!
A grande maioria ergueu a mão
direita.
- Quem tem filhos bobos e
feios, erga a mão esquerda!
Os presentes se entreolharam e
ninguém foi capaz de erguer a mão esquerda.
Assim é comum agirmos em defesa
de nossos conceitos.
Podemos nem pensar muito no
conteúdo, na profundidade e na abrangência da pergunta, mas estamos prontos
a responder de acordo com nossa convicção e nossas conveniências.
Os casados poderiam
transportar-se em pensamento para a época do namoro, ou a pergunta seguinte
poderia ser dirigida aos namorados: Ao perguntar-se quem tem namorada, a
resposta poderia ser um uníssono EU, agora se a pergunta fosse para saber
quem tem namorada boba e feia, certamente ninguém diria EU.
Então quando te perguntarem
qual é a família mais linda, não titubeia! Confirma que é a TUA!
Depois vai ver se encontras algo
a corrigir. Mas corre para que ninguém aponte as falhas que tu não tenhas
percebido, tá?!
"A família mais linda é a família à
qual eu pertenço!", deve ser a resposta de cada qual.
Quando te distanciares de
alguns parentes, procura voltar a visitar os que não viste há mais tempo.
Todos os familiares têm algo a
contar, a registrar.
Desta forma
o ‘livro da
história’ de tua família, deve ser escrito com boas
iniciativas, com boas ações, com dignidade e reciprocidade.
Procura reler as páginas escritas
pelos teus antepassados, para saber por que estás no mundo,
por que foste gerado/a e o que a Família espera que tu deixes registrado
para as futuras gerações.
A história de nossa vida
merecerá um título não de acordo com o nosso querer, mas de acordo com a
percepção das pessoas que nos rodeiam.
Se o saldo de boas ações
estiver a nosso favor, o título será muito bonito, agora se o saldo for
negativo, nem pense no título que sua história poderá merecer!
Autor: Edvino Borkenhagen
Homenagem na imprensa
Jornal a Gazeta do Iguaçu -
Coluna Mensageiro, de 04/09/2015
e de 11/09/2015.
Tenha mais informações, lendo
as publicações acima!
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